21 de abril de 2011

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Nenhuma palavra escrita ou falada sem verdade será um poema. Só existe beleza nas palavras sinceras, sendo elas devaneio ou sonho. Sim, até mesmo eles são verdadeiros. Os sonhos que não aconteceram também são puros, porque são involuntários. Palavras que matam são arquitetadas, por sentimentos ou raciocínio. E tem ainda aqueles que são cruéis por preguiça. Sim, dá trabalho ser do bem.

Hoje foi curto e eloqüente.

OBS. De resto tá tudo tri!!! (faz dois dias que chego em casa e faço meu personal churrasco), por hoje, viro vegetariana.

12 de abril de 2011

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Estava eu fazendo minha malinha, e deu vontade de escrever.
Vou jogar umas coisas aqui...

Não me imagino ter passado os últimos dois anos em Porto Alegre, e não passei. Quem conviveu comigo em 2008/2009 sabe que minha vida foi mmuitoo difícil. Foram poucas testemunhas. Não sou do tipo que fica reclamando em alta voz.

Assim como também sei que se tivesse ficado, a vó teria vivido mais. E também sei que meu irmão me deu suporte de melhor amigo por várias vidas. Esteve onde eu não podia estar. Vai fazer um ano. Foi trabalho de equipe, talvez o melhor e mais difícil.

A vida aqui não tem sido fácil, mais escolhi que a vida não fosse fácil. E tem os irmãos que se encontra pelo caminho. E tem, nossa se tem. Como tudo que é realmente bom, poucos. E tem o mar...a areia da praia, e o vento.

Tem os amigos que insistem em não ir embora, e aqueles que foram, coreografia própria. E tem aqueles que não falo mas existem a todo o momento. Tem os momentos que desabo, e os que levanto. Se alguém escreveu este roteiro, saiba que é perfeito.

Se eu tivesse que oferecer uma característica minha seria a capacidade de perceber detalhes. Só lamento se alguma coisa me passou em branco, sem o devido valor. Deve ter passado, mas não sei. Então na minha doce ignorância continuo buscando.

Um pouco antes da vó falecer, fui com o Cao até a clínica. Era o bicho predileto dela, disparado! As mãozinhas de coelho. Quem conhece gato, sabe como é difícil mudar de ambiente. Tirei da caixa de transporte e coloquei no colo dela, e ali ficou, bem quietinho, como se estivesse em casa. A foto é linda! E representa muito pra mim. Sábio este menino!



Da mesma forma quando eles vieram e me fizeram sentir em casa. O mundo é incrivelmente perfeito.

Obviamente só me sentei agora pra escrever porque não sei fazer mala, e foi uma forma de adiar. Na verdade tenho dificuldade em partir, em qualquer situação. Talvez isto explique todo o resto.