12 de abril de 2011

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Estava eu fazendo minha malinha, e deu vontade de escrever.
Vou jogar umas coisas aqui...

Não me imagino ter passado os últimos dois anos em Porto Alegre, e não passei. Quem conviveu comigo em 2008/2009 sabe que minha vida foi mmuitoo difícil. Foram poucas testemunhas. Não sou do tipo que fica reclamando em alta voz.

Assim como também sei que se tivesse ficado, a vó teria vivido mais. E também sei que meu irmão me deu suporte de melhor amigo por várias vidas. Esteve onde eu não podia estar. Vai fazer um ano. Foi trabalho de equipe, talvez o melhor e mais difícil.

A vida aqui não tem sido fácil, mais escolhi que a vida não fosse fácil. E tem os irmãos que se encontra pelo caminho. E tem, nossa se tem. Como tudo que é realmente bom, poucos. E tem o mar...a areia da praia, e o vento.

Tem os amigos que insistem em não ir embora, e aqueles que foram, coreografia própria. E tem aqueles que não falo mas existem a todo o momento. Tem os momentos que desabo, e os que levanto. Se alguém escreveu este roteiro, saiba que é perfeito.

Se eu tivesse que oferecer uma característica minha seria a capacidade de perceber detalhes. Só lamento se alguma coisa me passou em branco, sem o devido valor. Deve ter passado, mas não sei. Então na minha doce ignorância continuo buscando.

Um pouco antes da vó falecer, fui com o Cao até a clínica. Era o bicho predileto dela, disparado! As mãozinhas de coelho. Quem conhece gato, sabe como é difícil mudar de ambiente. Tirei da caixa de transporte e coloquei no colo dela, e ali ficou, bem quietinho, como se estivesse em casa. A foto é linda! E representa muito pra mim. Sábio este menino!



Da mesma forma quando eles vieram e me fizeram sentir em casa. O mundo é incrivelmente perfeito.

Obviamente só me sentei agora pra escrever porque não sei fazer mala, e foi uma forma de adiar. Na verdade tenho dificuldade em partir, em qualquer situação. Talvez isto explique todo o resto.

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