20 de fevereiro de 2014

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A vida é o que as pessoas aprendem, a frase parece óbvia, mas não é...autoria da Virgínia woolf, e qualquer coisa que ela tenha dito, vira arte.
Hoje disse pra algumas pessoas, o quanto elas são importantes pra mim...sempre gosto de fazer declarações, e quando digo, não é da boca pra fora, não é um momento....digo pra quem a presença ou a falta, é capaz de me fazer triste ou feliz pra sempre. Mas como hoje, eu te amo, tem várias serventias, deixou de ser importante. Pois é, pra mim nunca foi, sou econômica e certeira.
Conversando com um colega que descende de japoneses, falei como a língua, influencia a forma de agir.
Tanto japoneses quanto alemães, não mentem, por um simples motivo, a língua. Começam a frase de trás pra frente, portanto não dá pra mudar a ideia no meio do caminho, como quem usa o português, por exemplo.
Os descendentes, talvez não usem a língua ao qual foram criados, mas usam o princípio da comunicação.
Meu irmão, por exemplo, poderia escrever um tratado sobre a diferença entre italianos e alemães..o que pra brasileiros normais, parece a mesma coisa...só que não.
Fui criada por um alemão e uma brasileira de origem espanhola/portuguesa, criada em colégio americano. Miscelânea, que no final, tem características particulares.
Costumo dizer o que acho, manter meus princípios. Tenho pouca experiência com jogos de interesses e gente que não diz o que pensa..
Isto pode parecer bonitinho, mas na prática, o mundo não é assim. Quando sinto que o jogo passou a ser o mais importante e não o compromisso com a clareza, me retiro.
Sou daquele tipo que preciso receber sempre demonstrações de afeição. Sim, é um defeito...ou provavelmente fruto de uma educação dura, onde demonstrações de carinho nem sempre estavam presentes. Me critiquem, mas cada um...é cada um.... Toda vez que assumo alguma deficiência, muitos usam isto a seu favor...mas quem te ama, usa isto pra ajudar e não pra te jogar na cara.
Amor é assim, simples..porque não deixa dúvidas, e complexo, porque cada um tem seu jeito de amar.
Podem me julgar, direta ou grosseira as vezes. Eu me julgo coerente, objetiva e sincera, e tem outra, jamais deixaria alguém na mão por vaidade ou futilizas. Talvez não seja uma qualidade que possa ser demostrada no dia a dia, mas em algum momento é. Só que pra mim vai doer descobrir que o que me é tão caro, pra outros é trocado.. Passo a reconhecer a superficialidade, e se eu tenho alguma qualidade marcante, é não ser superficial.

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