13 de janeiro de 2009

100

Este é provavelmente o post mais existencialista, de número 100. Porque é a possibilidade da gente não se abandonar, e principalmente de não abandonar os mais pertos. Não fujo da raia, e acho que tenho condições de assumir a responsabilidade.

Vários problemas me acompanham nas últimas semanas. A virada do ano, tem me virado no avesso. Desde uma amiga desaparecida num desastre aéreo, minha vó sofrendo um pequeno acidente de proporções infinitamente maiores, até minha …M….numa operação realmente importante….

E isto tudo quando minha companha sister indo…pra casa. Porque foi lá que construiu história.

Entrei de cabeça em todos estes momentos. Faltou a cabeçaa?? Tem me faltado tempo e energia..

A vó ontem foi operada, na altura de seus 97 anos…e vontade de 15….
Passou no primeiro teste..mas vão ser muitos, como sempre na vida, sempre ousando pra descobrir tua capacidade…

M…está por saber seu futuro, que tem como cartomante o médico…

Com a ajuda muito grande de alguém a quem considero família, se encontrou um tal avião..que voltou pra casa em definitivo. Não se perdeu, não os perdemos. Os ganhamos pra sempre.

Sabe, durante muito tempo tive opção de escolher as lutas. Hoje tenho as lutas que a vida escolheu pra mim.

Tô pronta pra vencer da melhor maneira. Tenho encontrado pessoas realmente maravilhosas, algumas muito jovens e tão talentosas…

Posso dizer que com elas realmente o mundo não esta a deriva.

Tenho tanto a ser testada, em situações que ainda não vivi…viajo por sentimentos desconhecidos.

De uma coisa tenho certeza, aprendo muito rápido, e acredito em mim..

O Coelho da cartola é o destino, que a gente não doma. A parte que me cabe……………………….tô fazendo, com a ajuda mais do que importante dos sorrisos amigos.

Vocês.

Nossa, acho que tô fazendo tudo certo.
Sera um estágio avançado de loucura?

Chove, adoro chuva..
pra me molhar.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Quando se está muito tempo só, quando se está acostumado a estar só, quando se está treinado em estar só, descobrem-se em toda parte, ali onde para os outros não há nada, cada vez mais coisas "

Não escrevi isto! Foi o genial Thomas Bernhard. Mas tenho certeza que escreveu pra mim!

Beijinhos e carinhos sem ter fim!

Anônimo disse...

na maioria das vezes é muito mais sábio ouvir e perceber do que falar...

brigadão