19 de fevereiro de 2013

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Hoje vou tirar um pedacinho da noite pra escrever, mazelas e felicidades. As vezes tudo vem junto... ou separado. Tem de aprender a olhar, interpretar. Algumas pessoas tem um peso muito grande na tua vida, e hoje continuei uma amizade que espero não perder jamais, mas que as vezes precisa de uma chacoalhada pra lembrar como é importante. Viu você ai? Fui feita pra não te abandonar, então faça tudo por isto também, na saúde e na doença e naqueles textos incríveis que os padres dizem em eventos. Caso com ideias, amigos, bichos e com a vida, não é exclusividade de casais apaixonados. Filosofia boa, vale pra todas ocasiões. Cora coralina deve ter dito alguma coisa interessante sobre isto, não li....Clarice Lispector deve ter sido profunda sobre o mesmo assunto. Eu...devo ser só humana, e considero de bom tamanho, já que humanidade está em falta entre humanos. Uma vez, mais de 15 anos atrás, tentei ajudar alguém fundamental na minha vida, uma coisa simples, que dependia apenas de uma assinatura. A tal da assinatura até hoje tem um preço muito caro. Por isto, eu que sempre paguei adiantado o aluguel, não parcelo cartão de crédito e brigo pra que algumas faturas me sejam entregues antes (pra que assim eu possa ir ao banco).. devo na justiça. Não é patético? Eu acho. Por isto sou contra a pena de morte, porque grandes injustiças existem e vão continuar existindo. Eu sequer acho que sou grande alvo da injustiça, só tenho uma parcela, que vai me acompanhar pro resto da vida. Se tudo der certo, será só esta. Que me limita em tudo mas não me mata. Penso nos lutadores que dão pequenas porradas no fígado do adversário...e acabam ganhando por pontos ou por nocaute no último assalto. A última semana foi difícil, com várias porradinhas no fígado. Aos poucos e com paciência, algumas coisas vão se resolvendo, outras vão continuar a dar aquelas porradinhas. Estes problemas que não consegui resolver, não são determinantes, ou seja, são aqueles que a gente tem de aprender a conviver e ser feliz ao mesmo tempo.  Início da noite, com um calor absurdo apesar do sol já ter dado tchau, me toquei pra ciclovia com a Tina. Em determinado momento, vejo a minha já tradicional família de capivaras locais passeando entre andarilhos, atletas e bikers. Nossa que cena perfeita! Num local escondido do mundo, todos convivem...e respeitam espaços.. Acreditei de novo da humanidade. Cheguei em casa  e liguei o ar...nossa como sou feliz. J  E a dor da vida passou.. Perdão por aqueles que sofrem com razão, sou uma aprendiz!    

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