7 de abril de 2014

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Ai eu me pego comemorando uma “craca”que consegui tirar do narizinho minúsculo da minha gatinha Frida. “Craca” é o nome que minha irmã italiana dá ao ranho que tranca a respiração dos bebês.

Segundo a livre pesquisa no google que fiz do vírus que a Frida tem, 70% dos gatos morrem disto. Racionalmente sei que a probabilidade que tenho de conseguir salvar a Frida é menor do que não conseguir. Irracionalmente, abro uma cerveja pelo simples fato de ver ela conseguir respirar melhor e dormir sem ter de fazer força.

Fiz um trato na clínica onde ela está sendo atendida. Saio de casa äs 5h30 da manhã, deixo ela lá, pra não ficar sozinha em casa, e quando saio do trabalho, pego ela. Assim, tenho a tranquilidade de saber que está sendo 24h por dia bem assistida.  Quando apareço ela mia, e não desgruda de mim nenhum segundo. Precisa ficar enroscadinha no meu pescoço até se acalmar. Não basta ser pertinho, tem de ser grudada. Ai, como agora, dorme profundo. É neste momento que escrevo aqui. Não ligo a tv, falo baixinho, pra não atrapalhar o sono.

Meu filho Cao e minha pré adolescente Clara, não entendem nada, e estão putos comigo...separei a casa em duas partes, pra que eles não se misturem. Sei lá qual é deste tal vírus. É um exercício bem puxado.

Fico falando com ela, dizendo como foi difícil salvar o Cao..que não vai ser fácil, mas que consegue.

É isto, estamos falando de gatos, de bebes, de tentativas. A única coisa que minha veterinária disse foi: Acho que ela ganhou a mãe certa, que não vai desistir. Porque será uma batalha.

Esta sendo, não sei se vai dar certo, mas.....DARÁ!!


Não vou tirar foto dela doentinha, neste momento dorme e fico tranquila.

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