17 de janeiro de 2011

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Hora de sentar e escrever alguma coisa por aqui. Pra desvendar um pouquinho os meus olhares calados.


Estou de férias, e pela primeira vez (que eu lembre) tenho vontade de escrever sobre o trabalho. Atendo o quinto engano via fonezinho do condomínio. Pela quinta vez desligam na minha cara: quem tá falando? Do AP tal tal. Não vou dizer o nome pô!

Tenho dois potinhos vazios de exame por fazer, renovação carteira de motorista e identidade com chip! Para os próximos 20 dias. Queria que este blog fosse introduzido no chip. Pode?

Talvez fosse mais útil a ficha criminal ou do colégio. No meu caso deve constar a expulsão de sala de aula no terceiro ano do segundo grau. Resolvi ser rebelde só no final, nada muito grave. Foi depois que descobri que era o QI mais alto do colégio. Foi meu único ataque de celebridade instantânea. HAHAHAHAHA!!!!!!!!!!

Bom, quando fiz o teste vocacional, a cretina da psicóloga disse literalmente que eu poderia fazer qualquer coisa (???), que faria bem. Mas cá com os meus botões pensei: Claro que faria , sou soldadinho, que não vê jogo perdido...só que isto se deve à educação né minha senhora!! Inteligência é um dom (se ganha), força de vontade é um mérito pessoal (se adquire). Assim fui criada.

Voltando ao trabalho...

Exemplo: vocês conhecem em TV algum excelente editor que não tenha como foco a justiça dos fatos, a capacidade de perceber o que não foi dito em palavras e a ética entre tantas coisas? Desculpe, eu não conheço. Fico abismada com o entendimento que algumas pessoas têm pra avaliar o que é um bom profissional.

Bebezinhos que acham que constroem a carreira através da arrogância e de amigos influentes estão fora. E pra mim pouco importa se são ou não criativos. É como ter a arma e não saber usá-la. Ou pior, atirar pro lado errado! Existe muita gente decente, trabalhadora e criativa sem emprego. Foco nisto!

Tenho visto muita coisa boa e ruim na TV, e esta é a maior das armas, a audiência. Quem vai fazer disto uma arma ou a salvação é a sua percepção. Torço sempre que todos tenham condição de avaliar o que serve ou não, o bom do ruim. Educação! Como filha de professora, torço sempre pela boa educação. Mas isto sem força de vontade e idoneidade caríssimos, não é nada. Vai ter de aprender a levantar e cair muitas vezes. Vai doer, mas e aí? Veio ao mundo a passeio? Pra fazer volume? Hahahahah...

Estão tri boas as minhas férias...

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